Barulhos Estranhos vindos do Céu das Cidades ao Redor do Mundo

04-02-2012 22:23

 

Esses sons sempre têm um timbre metálico, como se fosse um grande pedaço de metal sendo arrastado ou retorcido.

Se comprovada a veracidade desses sons, deixo aqui uma possível causa para esse fenômeno:

Os cientistas detectaram que o polo norte magnético da Terra está se movendo a um taxa de quase  64 km por ano, de uma ilha no norte do Canadá em direção à Rússia. Isso com certeza geraria uma grande movimentação interna na estrutura geológica da Terra.


Acredito que esses sons metálicos são da estrutura de rocha e metal derretido da Terra se movendo e retorcendo. Isso resulta em uma possível hipótese de que tenha se iniciado uma  inversão dos pólos magnéticos da Terra, e isso não resultará em um apocalipse, pois os registros fósseis, da época da última inversão dos pólos magnéticos da Terra, não mostram nenhuma mudança dramática na vida de animais e plantas.


Como foi dito antes, o polo norte magnético da Terra “viaja” a 64 quilômetros por ano e já está a 1.100 quilômetros ao norte do ponto em que pesquisadores o localizaram pela primeira vez, no século 19. A velocidade do ponto para o qual apontam as bússolas tem aumentado — era de 16 quilômetros por ano no início do século 20 — e deve levar a uma inversão dos polos magnéticos do planeta.
Para pesquisadores da Nasa, já não era sem tempo para que isso ocorresse, pois os campos magnéticos do planeta mudam a cada 200 ou 300 mil anos, mas já faz 800 mil anos desde a última mudança. Se alguém usasse uma bússola antes disso, o ponteiro não apontaria para o norte, e sim para o sul.

De acordo com os cientistas, o campo magnético da Terra — que ajuda a proteger os seres vivos da radiação solar — foi formado por que o núcleo do planeta, formado por uma parte sólida cercada por um mar de metais derretidos, cria correntes elétricas muito fortes. Essa eletricidade é a base do eletromagnetismo e o lugar para onde ele aponta varia ao sabor das mudanças das placas que formam o núcleo. Essas mudanças podem ser inferidas por meio de computadores que usam os dados do campo magnético.

A inversão dos polos magnéticos, ainda segundo a Nasa, não vai acontecer rápido. É um processo que dura centenas ou milhares de anos, período no qual o "polo norte magnético" deve aparecer em diversas latitudes.
 

Observações:

 

1ª) Devemos diferenciar os conceitos de “inversão geomagnética” e “mudança polar”.


A “inversão geomagnética” é uma mudança no campo magnético da Terra que se dá quando o pólo norte magnético desloca-se para o pólo sul geográfico e vice-versa. Quando tal processo se completar as nossas bússolas passariam a apontar para Antártida, no pólo-sul geográfico, como o sendo o pólo norte ao invés do nordeste do Canadá.


Já as MUDANÇAS POLARES (a mudança física dos pólos geográficos) são eventos incomparavelmente menos freqüentes, que provavelmente ocorreram raríssimas vezes dentro escala de tempo do Sistema Solar (cerca de 4,55 bilhões de anos). Há exemplos de planetas que sofreram uma mudança polar catastrófica: Vênus (que gira na direção oposta do resto dos planetas por ter sido golpeado por um evento descomunal, tal como uma colisão com um planeta errante ) e Urano (o qual gira de lado, com seu eixo deslocado por um impacto cataclísmico, ou algum efeito gravitacional extremo causado por Júpiter e Saturno). Muitos autores (incluindo os próprios profetas do apocalipse) citam freqüentemente esses dois cenários notadamente distintos, INVERSÃO GEOMAGNÉTICA e MUDANÇA POLAR, como sendo a mesma coisa, o que está totalmente errado.


Posto isso, podemos afirmar que os acontecimentos que se seguem atualmente são em razão de uma INVERSÃO GEOMAGNÉTICA que está acontecendo na Terra.
 

2ª) O Campo magnético do nosso planeta é vital para o surgimento da vida. Ele é uma poderosa ferramenta para a navegação, ajuda as abelhas a encontrarem suas colméias, enquanto as tartarugas marinhas, pássaros e borboletas usam-no para migrar sobre enormes distâncias. Ele também atua como uma barreira protetora entre nós e alguns dos perigos do espaço, protegendo-nos das radiações dos ventos solares.

3ª) Atualmente, o campo magnético está a ficar cada vez mais fraco a um ritmo que, a continuar, provocará o desaparecimento do campo, embora temporariamente. A deterioração começou aproximadamente há 180 anos e tem-se acelerado durante os últimos anos. Até hoje, a intensidade do campo diminuiu de 10 a 15%. Contudo, deverá notar-se que ninguém sabe se o decaimento do campo continuará no futuro.

 

4ª) Os efeitos de tais inversões geomagnéticas têm sido totalmente super enfatizados. Se por acaso venhamos a experimentar uma inversão geomagnética ao longo de nossas vidas, é improvável que sejamos assados vivos pelo vento solar ou aniquilados pelos raios cósmicos.
Além disso, é improvável que soframos qualquer evento de extinção massiva, pois o homem primitivo (Homo Erectus) sobreviveu à última inversão geomagnética, aparentemente sem sofrer graves danos.

 

Provavelmente poderia acontecer de experimentarmos a visão de auroras em todas as latitudes, enquanto o campo magnético dipolar se assenta em seu novo estado invertido, e poderá haver um pequeno incremento no bombardeio das partículas energéticas espaciais, os raios cósmicos (lembre-se que o simples enfraquecimento da magnetosfera, não implicará que não iremos mais ter a proteção magnética). Fora isso, nós estaremos protegidos pela nossa espessa atmosfera. Mas vários outros problemas podem vir a ocorrerem durante a realização desse fenômeno natural.