Crise na Venezuela
Algumas contestações às inverdades e aos absurdos da Venezuela
Visão Hoslística do Sistema
Mais do que nunca é preciso ter posição firme e intransigente na defesa do processo do povo venezuelano. Diversas pessoas têm se manifestado sobre a Venezuela. Muito rapidamente o país tão desconhecido se converteu em um grande conhecido por todos. Não bastasse isso, muitas figuras do campo progressista o fizeram para corroborar com as denúncias noticiadas diuturnamente pela grande mídia, partidos da direita, parlamentares e o governo golpista.
1) É uma ditadura com outras roupagens?
As ditaduras foram – e são – regimes de força caracterizados pela ruptura com as liberdades democráticas, o fechamento (total ou parcial) do sistema político, e a ascensão das forças autoritárias para cumprir com a missão histórica das democracias. Não é uma confusão. As democracias “formais”, ou “burguesas”, são os sistemas que permitem – e garantem – que minorias sociais sejam maiorias políticas.
Por exemplo, a democracia é o cenário em que os banqueiros, industriais e latifundiários dominam o parlamento e o executivo, mas são uma minoria na sociedade. Quando o sistema criado para funcionar dessa forma tem uma mudança a partir da construção de maiorias políticas com maior proporção com as maiorias sociais - como os governos populares com maioria de trabalhadores, camponeses e pequenos empresários - e isso se apresentou como uma expressão da realidade, os setores que perderam o poder se insurgiram e patrocinaram regimes de exceção em que o próprio sistema político e a democracia foram fechados.
Não é o que ocorre na Venezuela. Lá, o sistema político tem uma maioria popular (trabalhadores, camponeses, setores médios e forças armadas) no governo e que foram eleitos – na eleição mais vigiada e controlada do mundo (ganha de longe dos EUA, França, Itália, Alemanha, Espanha, etc). Mas os setores minoritários na sociedade – grande burguesia, latifundiários, banqueiros e classes médias altas – conquistaram uma maioria no parlamento. O impasse ficou evidente. Mas como não há parlamentarismo por lá, essa minoria do governo no parlamento não significa nada além de não ter força para encaminhar projetos.
Ou seja, essa maioria parlamentar garantiu à oposição uma capacidade inédita para criar uma política de travamento do governo: não haverá governo, mas sim crise até o Maduro cair. Com apoios de outros países fazem bloqueios financeiros criminosos para derrubar o governo.
Mas a oposição não se contentou com essa interdição. Resolveu, com apoio dos EUA, Colômbia, México, Espanha, Inglaterra, Argentina e desde o ano passado, do Brasil, criar uma “força tarefa” para varrer o “chavismo” da cena venezuelana. Se alguém tiver dúvida sobre as razões para isso, basta fazer uma continha. A Venezuela é a maior detentora de reservas de petróleo provadas do mundo, com 298.3 bilhões de barris, sendo que em 2004 o volume era de 79.7 bilhões de barris. Por muito menos o Iraque, Kwait, Líbia e outros pagaram um alto preço. E o petróleo na Venezeula, a partir do governo chavista, é controlado pelo Estado sendo gestado quase totalmente pela estatal PDVSA. Eis o que, o resto é resto. Sem fala das reservas de ouro, cobre, e outros minérios. Mas certamente deve o governo não depender delas só para desenvolver o país, mas abrir o país para o Mercado Internacional.
Deve ser objetivo do Governo investir na infraestrutura industrial, energética, agrícola e empresarial para isso sustentar o país.
2) A oposição foi silenciada pelo “regime”?
Dos absurdos ditos sobre a Venezuela esse é o que mais evidencia uma preguiça mental em pesquisar ou um uso consciente de dados falsos. Não tem país republicano com mais jornais diários, canais de TV, revistas e outras publicações diárias nas mãos das oposições. Desafio lançado para alguém encontrar um país, um único, qualquer um, com mais empresas de comunicação fazendo um papel diuturno como oposição explicita (não vamos nem considerar aqueles que o fazem timidamente).
3) Lideranças oposicionistas presas?
Não entendo a questão sobre esse tema. Leopoldo Lopes foi processado por incitar, dirigir e construir as “guarimbas” com mais de 40 mortos. O fez conscientemente. De um líder regional inexpressivo foi alçado a “preso político” e liderança nacional. Igual a ele o Ledesma, ambos com prisão domiciliar com restrições de atuação política e que desrespeitaram essa medida de forma proposital.
Serviram a uma linha de “esticar a corda” para criar factóides diários e chamar a atenção da opinião pública internacional. A oposição lá passeia em carro aberto, viaja pra Bogotá, Brasília ou Miami quando quer, é financiada abertamente por organizações internacionais – Usam, e controlam grandes meios de comunicação.
O que pode ser feito internacionalmente é pedir a tutela dos preso e eles forem levados para outros países.
Escolhido de Trump para levar a "Democracia" à Venezuela passou a vida esmagando a Democracia - Elliott Abrams
4) A Constituinte foi um golpe?
Diante desse cenário de impasse – direita com maioria no parlamento, hegemonia (não confundir com maioria) na mídia e uma ampla coalizão internacional na retaguarda diante da esquerda com o governo, as Forças Armadas leais a Constituição, maioria nas ruas e nos setores organizados - os dois lados não conseguiam avançar. A direita não cresce em força de massas, apenas cria todo santo dia “atos de visibilidade” midiática, tudo orquestrado, para que essa correlação de forças seja alterada a partir da pressão internacional dirigida pelo Pentágono (Washington só assiste pela CNN) e a esquerda vive os dias a reconstruir os danos causados pelos “atos” golpistas.
De um lado um campo que quer o “quanto pior, melhor”. Ou seja: crise política, econômica, social, etc. para que o governo caia em algum momento. Por isso são contra qualquer diálogo, acompanhamento internacional de figuras notáveis e financiam os mercenários para jogar bomba em tudo o que representa o Estado e o governo: de tribunais a sedes de escritórios regionais, caminhões com comida a centros de distribuição de alimentos, entre outros.
Diante desse quadro, o que fazer? A direita diz: renúncia já ou as armas.
Os setores moderados dizem: tudo, desde que dentro da “legalidade democrática”.
Os esquerdistas minoritaríssimos: por um levante dos trabalhadores (contra o Kerensky, ops, Maduro).
O que Maduro e os lutadores decidiram: apelar para um artigo da Constituição Venezuelana – que você pode não gostar, nem concordar, mas deve respeitar – e convocou uma Constituinte via eleições soberanas. A oposição ficou atônita – e num primeiro momento anunciou que participaria. Posteriormente decidiu pelo boicote para não legitimar uma iniciativa de massas – porque ali a maioria internacional e dos mercenários pagos não suportaria a força do processo.
E elegeu com 42% dos votantes uma Assembleia Nacional Constituinte. Curiosamente é o mesmo percentual de ingleses que votaram no Brexit (51%). Nos EUA as votações ficam na casa dos 63%. Isso sem ameaça a vida de ninguém, como contra os votantes do dia 30 em todo o país sulamericano.
O governo apostou na capacidade do povo de construir um caminho para a paz. Que seja de aprofundamento das reformas para democratizar a renda, a cultura, educação, o trabalho, os direitos elementares e superar o quadro secular de dependência do petróleo – herança da elite mais sangue-suga da nossa América do Sul (e olha que a competição é fortíssima).
5) "Não podemos abrir mão da democracia"
Isso é uma construção dos setores da oposição e dos ingênuos. Como é possível romper com a democracia com 42% dos votantes? Com auditoria? (repito que se trata do sistema eleitoral mais controlado do mundo!). Nada de denúncias como na Flórida na eleição do Bushinho.
Mas apareceu uma denúncia de um dos donos da empresa de um dos sistemas afirmando que não foram os 42%, mas menos. E quem é ele para saber todos os dados dos votantes? Um empresário muito preocupado com o povo venezuelano, né? É preciso muita manobra intelectual e manipulação dos fatos para caracterizar um ato democrático como anti-democrático. Haja engenharia.
Já vi por ai alguns dizendo “mas o sistema privilegiou os partidários do Maduro”. Não há restrição de votantes ser desse ou daquele partido, isso é uma dedução por saber de ante mão que a oposição boicotou – se ausentou do processo – e portanto, não estará representada entre os eleitos. O resto é firula.
6) Se não é ditadura, o que é isso?
Isso é luta de classes. Não é o desejo de ninguém lá que ocorresse esse cenário de acirramento, mas dele não se pode fugir. Diante de uma direita ultra-conservadora, que queima gente viva, pregando o "quanto pior, melhor", patrocinando mercenários, financiando boicotes econômicos, bloqueando o pagamento de impostos, queimando suprimentos públicos emergenciais e promovendo uma guerra econômica, tudo com o apoio econômico, político, ideológico, tecnológico, militar e do aparato conspirador da CIA para isso. Não se responde a guerra com a outra face. Isso se converte em derrota certa, e sem luta.
Ali a saída é apostar na força criativa do povo. Gostem ou não os “democratas” daqui e de lá. A oposição boicotou a Constituinte e agora terá que apostar ainda mais na radicalização das “ações” dos mercenários, e caberá ao governo cuidar de colocá-los na condição de obedecer a democracia ou ir em cana.
7) Mas se é tão democrática, porque tanta gente de esquerda é contra?
Por ilusões sobre os processos reais de luta, por apego formal à democracia (como se ali a oposição a respeitasse) e por erro de análise política mesmo. Setores que costumeiramente estão bradando em nome do marxismo, mas invariavelmente se colocam ombro-a-ombro com as forças mais conservadores mundo afora. Vide o apoio aos neonazistas na Ucrânia dentre centenas de exemplos.
A esquerda “ursinhos carinhosos” desmerece que na América Latina – toda ela – tem classes dominantes antidemocráticas, antinacionais e antipopulares. São contra tudo o que é de interesse das amplas massas, jogam no lixo as conquistas democráticas, torturam, dão golpe e não tem qualquer traço republicano. Salvo no discurso. E esses setores seguem com a linha de defender uma democracia imaginária como se os regimes democráticos não fossem influenciados – e determinados – pela temperatura da luta de classes, e lá, como naquele Chile rebelde, na Nicarágua insurgente, na Guatemala popular, os democratas foram empurrados para um cenário de radicalização da ação golpista e coube a eles – os revolucionários – a defesa intransigente da democracia. Com fazem agora as forças populares e o governo da Venezuela.
Esses são os fatos. Passar por cima da dura realidade é uma escolha cínica, que por opção – ou ignorância - desconhece a natureza das elites latinas, o alcance da ação imperialista e a necessidade de buscar saídas apostando no povo em luta, como o fazem o bravo povo venezuelano, especialmente os mais simples e pobres. Não há outro caminho para quem só tem a luta pela frente: lutar pela vida, por um projeto nacional, democrático e popular.
Observações:
1ª) O assessor de Segurança Nacional, John Bolton, confessou que a intenção do governo Trump é fazer com que as empresas petroleiras dos EUA possam produzir o petróleo venezuelano. “Estamos conversando com as principais companhias estadunidenses agora”, afirmou. O objetivo, disse ele, é que essas empresas “produzam o petróleo na Venezuela”. Essas declarações foram feitas durante entrevista na noite de segunda-feira, ao canal Fox.
2ª) Legitimidade do Processo Eleitoral:
1. Foram realizadas eleições presidenciais. Ocorreram em 20 de maio de 2018, ou seja, antes de 10 de janeiro de 2019, momento em que, de acordo com os artigos 230 y 231 da Constituição, termina o período presidencial 2013-2019. A Constituição estaria sendo violada se as eleições tivessem sido realizadas após 10 de janeiro de 2019, ou, pior ainda, se não tivessem sido realizadas.
2. Foi a oposição venezuelana quem solicitou a antecipação das eleições. Foram realizadas em maio e não em dezembro, como era feito tradicionalmente, porque foi a oposição que solicitou, no marco do diálogo na República Dominicana, que fossem realizadas no primeiro trimestre de 2018.
3. Na Venezuela, o voto é um direito, não um dever. Aqueles que, de forma livre, embora influenciados por algumas organizações políticas não democráticas que convocaram à abstenção, decidiram não votar, estão em seu pleno direito, mas de forma alguma torna ilegítimo o processo eleitoral, mais ainda quando isso implicaria desconhecer e desrespeitar os 9.389.056 que decidiram votar e exerceram democraticamente seu direito ao sufrágio.
4. Participaram 16 partidos políticos na disputa eleitoral (PSUV), (MSV), (Tupamaro), (UPV), (Podemos), (PPT), (ORA), (MPAC), (MEP), (PCV), (AP), (MAS) (Copei) Esperanza por el Cambio, (UPP89). Na Venezuela não é obrigatório que todos os partidos políticos participem dos processos eleitorais. Estão em seu pleno direito de decidir se participam ou não. Justamente porque o nosso sistema é democrático. O fato de que 3 partidos (AD, VP e PJ) decidiram livremente não participar, não torna ilegítimo o processo eleitoral.
5. Postularam-se 6 candidatos: Nicolás Maduro, Henri Falcón, Javier Bertucci, Reinaldo Quijada, Francisco Visconti Osorio e Luis Alejandro Ratti (os dois últimos decidiram se retirar).
6. Maduro ganhou com uma ampla margem, obteve 6.248.864 votos, 67,84%; seguiram-lhe Henri Falcón com 1.927.958, 20,93%; Javier Bertucci com 1.015.895, 10,82%, e Reinaldo Quijada obteve 36.246 votos, 0,39% do total. A diferença entre Maduro e Falcón foi de 46,91 pontos percentuais.
7. Acompanharam o processo eleitoral aproximadamente 150 pessoas, entre elas 14 comissões eleitorais de 8 países; 2 missões técnicas eleitorais; 18 jornalistas de diferentes partes do mundo; 1 Euro-parlamentar e 1 delegação técnico-eleitoral da Central Eleitoral da Rússia.
8. As eleições foram realizadas sob o mesmo sistema eleitoral empregado nas eleições parlamentares de dezembro de 2015, nas quais resultou vencedora a oposição venezuelana. Sistema que é automatizado e sujeito a auditorias antes, durante e depois dos comícios. Sistema que garante os princípios de “um eleitor, um voto”, porque somente com a impressão digital é desbloqueada a máquina de votação; e garante o “sigilo do voto”.
9. Foram realizadas 18 auditorias ao sistema automatizado. Os representantes do candidato Henri Falcón participaram nas 18 e subscreveram as atas, nas quais manifestam sua conformidade com o sistema eleitoral. As auditorias são públicas e televisionadas ao vivo pelo canal do Conselho Nacional Eleitoral. Uma vez realizadas as auditorias, o sistema é bloqueado e a única forma de ter acesso novamente é com a introdução simultânea dos códigos secretos que possui cada organização política.
10. Nenhum dos candidatos que participou no processo eleitoral impugnou os resultados. Não há provas de fraude, não apresentaram qualquer evidência ou denúncia concreta de fraude.
As eleições presidenciais de 20 de maio de 2018 foram livres, transparentes, confiáveis, seguras e de acordo com os termos da Constituição e das leis, apesar da convocação antidemocrática à abstenção por parte de um setor da oposição.
Por tanto, o grupo de Lima com os EUA e outros Parlamentares Europeus em vez de prezar pelo diálogo e estudar a fundo o problema de forma neutra, simples mente apoiaram e incentivaram a crise na Venezuela e a promoção de Golpe de Estado. Enquanto isso o povo Venezuela que morra de fome e com problemas, pois o intuito é derrubar Maduro. Provada disso é que suponhamos que ocorram mais uma vez novas eleições e suponhamos que o Maduro ganhe, a oposição em atos de loucuras fará de tudo para derrubar o Maduro com os outros países. Isso já está provados em muitas falas e medidas tomadas. Lembro ainda que quando os Venezuelanos vinham em caravanas para a cidade do Brasil que faz fronteira com a Venezuela, os Bolsonaristas colocaram eles par correr e além disso saíram dos acordos de migração da ONU, ou seja danesse o povo. Vocês acham mesmo que o Governo EUA e Brasil está realmente preocupado com o bem está do povo Venezuelano? Lógico que não. As atitudes e medidas tomadas já mostram isso.
3ª) “A Venezuela é um “regime ditatorial”. Falso. Desde 1999, a Venezuela bolivariana organizou um número recorde de votos (25), reconhecidos como transparentes por observadores internacionais. Por Jimmy Carter, que observou 98 eleições em todo o mundo, a Venezuela tem o melhor sistema eleitoral no mundo. Em Maio de 2011, o relatório da canadiana Fondation pour l’Avancée de la Démocratie (FDA) colocou o sistema eleitoral da Venezuela no primeiro lugar do mundo pelo respeito das normas de base da democracia. A ONG chilena Latinobarómetro estabeleceu no seu relatório de 2013 que a Venezuela bate registos da confiança dos cidadãos na democracia na América Latina (87%), seguidos por Equador (62%) e México (21%). O Presidente Nicolás Maduro lançou um processo participativo para a Assembleia Constituinte que permite que todos os setores sociais façam as suas propostas.
4ª) “Não há liberdade de expressão para a Venezuela” Falso. Das mais de 1000 estações de rádio e televisão, a que o Estado concedeu permissão para emitir, 67% são privadas (a grande maioria opostas à Revolução Bolivariana), 28% estão nas mãos das comunidades, mas transmitem apenas a um nível estritamente local e 5% são Propriedade do Estado. Em 108 jornais que existem, 97 são privados, 11 públicos; 67% da população venezuelana tem acesso à internet. Esta plataforma é dominada pelos media privados, reforçada pela rede das transnacionais desempenha um papel crucial na desinformação e no serviço de desestabilização. Para um dossier pormenorizado e quantificado desta paisagem mediática ver “François Cluzel ou l’interdiction d’informer sur France-Culture”. Para conter muitas vezes estás desestabilização, o Estado é obrigado a agir lá (se defender do pior), e é então tido como repressor e ditador e os meios de mídia tido como Santos ( sendo verdadeiros incinerados).
5ª) É importante frisar que os atuais líderes da direita nunca respeitaram as instituições democráticas: estes são os mesmos que, em Abril de 2002, lideraram um sangrento golpe de Estado contra o Presidente Chavez, com a ajuda da confederação patronal local e soldados treinados na School of Americas. Estes são os mesmos que organizaram a violência de 2013 a 2016. A violência é utilizada na Venezuela como metodologia para alcançar o poder e derrubar um governo. Atacaram os serviços públicos, escolas, maternidades (El Valle, El Carrizal), instituições de saúde, bloquearam ruas e artérias principais para bloquear a distribuição de alimentos e paralisar a economia. Através da mídia privada, a direita apela abertamente aos militares para realizarem um golpe de Estado contra o Presidente eleito.
6°) A derrubada do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi tema de reuniões secretas entre representantes do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e militares dissidentes venezuelanos, ao longo de 2017 e início de 2018. Temos uma lista de intervenções infames dos EUA: a invasão fracassada da Baía dos Porcos em 1961, promovida pela CIA com o intuito de derrubar Fidel Castro como líder de Cuba; o golpe de Estado no Chile em 1973, que teve o apoio dos EUA e deslanchou a longa ditadura militar de Augusto Pinochet; o apoio sigiloso dado pela administração Reagan aos rebeldes de direita conhecidos como 'contras' nos anos 1980 na Nicarágua."
7ª) Eles não pensaram no Povo Venezuelano quando tentam sufocar a economia de um país soberano e democrático, ficando sem remédios, comida e com grandes problemas financeiros, em nome de seus pensamentos e ideologias de apoio a direita do país que tenta aplicar um golpe de Estado dentro da Venezuela.
Observação: Foi observado ainda que até os setores privado da economia tentava gerar situação de caos para derrubar o Governo fazendo com que a infração desaparece e que a economia capengase de propósito.
Vão em caravanas para esses países que aplicaram sanções e bloqueios a Vanezuela e pedem ajuda para eles. Esses países colocaram vocês para correr. Os EUA tinha bloqueado a entrada de Venezuelanos lá com medo de atentado, sendo que é ele que faz atentado contra o povo Venezuelano.
Se tudo afundar, as leis máxima do país deve sustentar o mesmo. Por tanto, a Assembleia Constituinte deles é o poder máximo deles. Além disso, poderão modernizar suas leis e Constituição visando o bem o povo deles, e não visando guerra pelo poder ou manter alguém no poder pelo resto da vida, por isso existe eleições. Toda essa modernizações, melhorias e alternância na leis deles vão ser aprovadas muitas pelo povo em plebiscitos.
Outra coisa, o Estado de Israel dissolver o Congresso dele, a pouco tempo? Por que ninguém foi lá questionar ele?
Dialoguem, pois assim, vocês resolverão os problemas. Não estou aqui para defender um ou outro, mas o que é certo e justo.
Observações Importantes:
1ª) Aquela eleição de 20 de Maio de 2018 na Venezuela contava com 200 observadores internacionais que faziam o papel de fiscais, além disso:
2ª) Observação sobre a segurança das Urnas Eleitorais da Venezuela: O relato sobre os aspectos técnicos sobre o quesito à prova de fraude das Unas Eleitorais Venezuelana: Urnas eletrônicas com 100% de identificação biométrica. E que imprimem todos os votos nela depositados, para que cada eleitor possa verificar a correição do registro e então depositá-lo, também, em uma segunda urna, física. Ademais, cada urna imprime, ao final do dia, um relatório – i.e., ainda na Zona Eleitoral – indicando a votação que cada candidato/ partido obteve na mesma. Ou seja, há uma dupla contraprova física em cada Zona Eleitoral – (i) individual – as cédulas de cada eleitor depositadas na urna física; e (ii) coletiva – o relatório impresso da urna eletrônica – a dissuadir quem porventura planejasse defraudar a totalização dos votos “eletrônicos”, já no equivalente local aos “TREs”. Caso isso fosse tentado, tal dupla impressão – de votos individuais e de relatórios coletivos – permitiria rápida verificação.
3) Tentativa de Golpe:
4ª) Confirmação disso:
5ª) Uma carta aprendida em um escritório de advocacia prova o envolvimento de Guaidó nos planos de golpe na Venezuela com a empresa Silvercorp. E Cliver Alcalá Cordones deu uma entrevista e publicou uma série de vídeos na sua página na rede social Twitter revelando um plano de assassinato ao presidente Nicolás Maduro, elaborado por ele junto com o deputado opositor Juan Guaidó e assessores do governo dos Estados Unidos.
6ª) Os Estados Unidos bloquearam um comunicado de imprensa proposto pela Rússia ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que condenava o uso de uma força de mercenários na Venezuela, supostamente contratada pela oposição, com o objetivo de depor o presidente, Nicolás Maduro.
7ª) O papel da Mídia na Venezuela nos últimos acontecimentos é idêntico a esse aqui:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_na_Venezuela_de_2002
www.youtube.com/watch?v=NO0kNDOLisg
www.youtube.com/watch?v=qQ7P2ee-gIs
8ª) Guaidó é acusado pelo procurador geral de traição à pátria por supostamente participar de negociações para entregar a região do Esequibo - território de 160 mil km², em disputa histórica com a Guiana.
A denúncia teve como base a gravação de uma ligação telefônica entre Vanessa Neumann, do departamento de Defesa dos Estados Unidos e Manuel Avendaño, assessor de Guaidó, na qual ambos comentavam sobre a entrega da região em disputa à empresa ExxonMobil.
9ª) No livro: As memórias de John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump é relatado o seguinte:
“O presidente, escreve Bolton, chegou a dizer que invadir a Venezuela seria “cool” e que o país “é realmente parte dos Estados Unidos”. O ex-conselheiro descreve uma considerável inconsistência e frequentes hesitações de Trump em relação à Venezuela. Em 2018, para se conectar com suas bases na Flórida, falou com força de seu desejo de derrubar Maduro. Mas Bolton afirma que o presidente tampouco tinha clareza em apoiar Guaidó, e pouco depois de que os Estados Unidos o reconheceram como presidente legítimo manifestou sua preocupação, pois lhe parecia uma “criança” em contraste com o “forte” Maduro e cogitou uma retificação.”
“Logo após o ataque do drone, durante uma reunião não relacionada em 15 de agosto, a Venezuela apareceu e Trump me disse enfaticamente: "Faça isso", ou seja, se livre do regime de Maduro.”
No livro de As memórias de John Bolton existe muitos mais relatos das atitudes de Trump contra a Venezuela. Basta lê-lo.
10ª) Em todo esse golpe e confusão, muitas bases democráticas e de liberdade de expressão foram paralisadas na Venezuela, paralisadas na tentativa de estabilizar o país. No entanto, essas bases através de acordos devem começar a ser desbloqueadas quando houver garantias de estabilização e nenhum golpe de estado.
11ª) Perguntam para os Venezuelanos se eles estão gostando de Guaidó fazer eles passa fome e ter o país grande instabilidade e o povo ter grande problema financeiro, pois foi Guaidó e os EUA que fizeram isso? Pergunta os Venezuelanos se eles estão gostando de Guaidó e os EUA tentar destruir o países deles? Agora vocês perguntem se eles querem Guaidó como presidente?
Pergunta para os Venezuelanos se eles estão gostando da Oposição queimar e explodir as infra-estruturas e os sistemas do país?