Minha opinião sobre os supostos textos racistas de Allan Kardec

19-10-2012 14:10

 

Esclareço desde já que eu não tenho religião, mas por achar necessário fazer a contenção dos ataques e das perseguições que certas pessoas fazem  ao Espiritismo, resolvi publicar essa opinião sobre os supostos textos racistas de Allan Kardec, com auxílio de textos variados de referências bibliográficas.

 

Minha opinião sobre os supostos textos racistas de Allan Kardec

 

Aqueles que dizem que os textos de Kardec são de cunho "racistas ou imorais" precisam ter um olhar mais apurado das Obras Kardecistas. O que é imoral não é enxergar fortes e fracos, inteligentes e estúpidos, bonitos e feios, bons e maus; mas aproveitar-se desses atributos para explorar o ser humano (o mais fraco) em causa própria. O europeu antigo não errou por se considerar superior em inteligência, pois se reconhece a árvore pelos frutos e os frutos apontavam para essa conclusão.

 

Kardec e os espíritos não eram hipócritas a ponto de dizerem ver cor de rosa o que era marrom escuro. Primeiro porque as diferenças na Terra são observáveis a olho nu, e negá-las é dar provas de absoluta cegueira voluntária ou ignorância. O bonito é bonito e o feio é feio. Pode-se até reconhecer que a beleza é relativa em certos casos, mas em muitos outros não. Para os espíritos, o que melhor realçava a beleza absoluta eram caracteres que mostravam inteligência e moralidade, o que não significa que aquele que tem uma aparência desse tipo tenha ambos ou vice-versa, porque o corpo é apenas um véu que oculta a beleza da alma, e a beleza média da humanidade evolui conforme a alma se depura, ou seja, conforme mais adquire intelectualidade e moralidade, mais bela fica.

 

Para quem lê as obras de Kardec, perceberá que quando ele se referia aos negros, nunca foi à cor que ele se referia, mas aos traços selvagens. Ele associou a cor porque não conhecia negros que não tivessem traços selvagens, à sua época. Esses traços selvagens não nos mostram o intelectual, mas o caçador, o guerreiro, o atleta... Como esses traços nos aproximam da animalidade, da materialidade, eles foram considerados absolutamente mais feios dos que os que não os possuíam.

 

Isso tudo são sinais que, como já disse, são exteriores. Não é possível dizer que não se enxerga. Pode-se dissimular, como fazemos, por educação, em não ficar apontando os defeitos de outrem.

 

Portanto, digo que os textos Kardecistas não são nem de longe racistas, por um motivo bem simples: o racista considera a superioridade da raça pela raça, o que lembra a eugenia, já o espiritismo considera a superioridade da raça pelo espírito.

 

Como eu já disse antes, a qualidade da árvore se reconhece pelos seus frutos. Através deles é que podemos apontar superioridade ou inferioridade, e o que é fato, seja ou não fortuito, é que as raças (ou etnias ou qualquer outro nome que queiram dar) têm diferenças de performances nas diferentes áreas. As estatísticas dizem isso. Por que temos cotas para negros, por exemplo? Por que o Japão e a Alemanha, depois de quase que completamente destruídos nas guerras, hoje são potências mundiais; enquanto que a África, por mais de cinco séculos (no mínimo), não sai daquela mesmice? Alguma razão há. É fortuito? Eu não ousaria afirmar isso.

 

Voltando ao tema, segundo o racista, a África é subdesenvolvida por causa de um problema com a raça, que não seria inteligente. Se ocorresse de a raça europeia se misturar com a raça negra, segundo o racista, a raça europeia degeneraria. A propaganda de Hitler dizia que os saudáveis deveriam procurar outros saudáveis para contrair núpcias. Já  Kardec disse, de FORMA OPOSTA a de Hitler, que pelo corpo, as raças menos avançadas só se melhorariam com o cruzamento com raças mais avançadas. Para o racista, ainda, os caracteres de superioridade são compreendidos como sendo a inteligência e as condições físicas. Alguém inteligente, saudável, forte e cruel, por exemplo, seria considerado como sendo pertencente à raça superior pelos racistas

 

Já para o Espiritismo, apesar de também afirmar que os corpos evoluem (ou degeneram) pelos corpos, ele também diz que o principal elemento formador dos caracteres de uma raça é o grau de adiantamento dos espíritos que a tem composto. Então, se uma raça é inferior em algum aspecto, não é ao corpo que se deve essa inferioridade, mas a seus espíritos. E por falta de uso de determinada faculdade, esta tenderia a se degenerar; a se atrofiar geneticamente, com o passar das gerações, de forma que os corpos se tornariam não bem aptos a determinada atuação mesmo quando habitados por espíritos que possuam tais faculdades.

 

Segundo o Espiritismo, as raças podem tanto avançar como degenerar, de acordo com o gênero de espíritos que as habitam. Se uma raça que hoje é superior for sistematicamente habitada, por várias gerações seguidas, por espíritos atrasados, com o tempo, as habilidades cerebrais que havia nela se desenvolvido, se atrofiarão, por falta de uso. De maneira oposta, se uma raça que hoje é inferior começar a ser habitada por espíritos superiores, depois de algumas gerações essa raça terá a supremacia, porque a faculdade tenderá a se desenvolver impulsionada pela necessidade dos espíritos em usá-la.

 

Por isso, por exemplo, é injusto quando comparam as ideias racistas de Hitler com as ideias de Kardec. Segundo o Espiritismo, ainda que Hitler tivesse obtido sucesso, exterminado todas as outras raças e ficasse somente a raça ariana, como ele queria fazer, a igualdade permaneceria por pouco tempo, pois os espíritos retornariam e as diferenças raciais tenderiam a ser restabelecidas impulsionadas pelas diferenças entre estes. Pelo mesmo motivo e, ao contrário do racismo que desaconselha a miscigenação, o Espiritismo a incentiva, de modo a acelerar o processo de adaptação das raças. Se uma raça precisa degenerar pela queda da qualidade dos espíritos que a habitarão, essa degeneração ocorrerá mais rápido com a miscigenação. Por outro lado, se uma raça tende a avançar pela melhoria da qualidade dos espíritos que a habitarão, a miscigenação acelera o processo. Então, no Espiritismo, a miscigenação é incentivada, ao invés de ser desaconselhada. Ao contrário do racismo que afirma que o abastardamento degenera a raça boa, embora possa melhorar a raça menos boa, o Espiritismo não sabe dizer o que ocorrerá, por não poder prever o gênero de espíritos que habitarão a nova raça miscigenada.

 

E por fim, para o Espiritismo, a verdadeira superioridade de um indivíduo, assim como de um povo ou de uma raça, se reflete em inteligência e moralidade. É preciso ser inteligente e bom para ser considerado superior pelo Espiritismo. Isso significa que, de acordo com o exemplo acima, uma raça inteligente, forte, saudável, mas cruel, é considerada inferior pelo Espiritismo; enquanto que uma raça inteligente e boa, embora doente e fraca, pode ser considerada superior. Se vocês lerem as Obras Kardecistas, vocês irão reparar que, quando Kardec falou sobre a superioridade ou inferioridade das raças, ele nunca levou em conta o elemento físico, a saúde, a resistência, a força. Isso tudo é irrelevante para o Espiritismo. Ele sempre mediu a superioridade em inteligência e moralidade. Somente isso.

 

Quem pensa o contrário de mim, só posso dizer desculpe-me, mas as diferenças entre os textos Kardecista e textos racistas são enormes e não há como não notar. Em primeiro lugar estão as diferenças entre o que cada um considera superior ou inferior. E depois o fato de que o racista considera que os corpos só evoluem pelos corpos; e o Espiritismo considera que os corpos evoluem principalmente pelos espíritos (embora o elemento corporal exerça certa influência). A Eugenia, por exemplo, é uma teoria absolutamente sem sentido para o Espiritismo, enquanto que para o racista, ela é verdadeira e fundamental.

 

Em razão disso, reafirmo minha opinião de que os textos Kardecistas não são racistas sob nenhum aspecto, a menos que haja um outro significado para racismo que eu desconheça.

 

Observações Principais:

 

1ª)  Em primeiro lugar, estamos analisando e julgando Allan Kardec, então temos que nos colocar do contexto dele e do mundo que ele enxergava. As raças existiam no tempo dele e eram bastante perceptíveis as diferenças. Em segundo lugar, a miscigenação pode acabar com as raças e estabelecer naturalmente uma raça única (a exemplo do que queria Hitler pela força), mas isso não acabará com as etnias, e provavelmente as nações continuarão tendo as suas particularidades e maiores ou menores potencialidades. Como já disse, essas diferenças não dependem dos corpos, mas dos espíritos que se encarnam, e nós não podemos saber qual é o grau de adiantamento dos espíritos que Deus decidirá colocar em cada região. Pode ser que se decida habitar com espíritos inferiores toda a Europa e América, e com espíritos superiores a África, e dentro de algumas gerações teremos a África como o continente mais desenvolvido do planeta. Para o Espiritismo, as diferenças não dependem dos corpos, ao contrário do que pensa o racista.

 

2ª) Devemos lembrar que o racista propriamente dito considera as raças inferiores uma doença, que melhor seria se fossem extintas; a maioria defende o uso da violência para atingir esse objetivo, o que lembra Hitler. Já para o Espiritismo cada raça tem a sua utilidade no mundo; ora, não é preciso corpos adaptados tanto para o maior como para o menor? Então, poderíamos dizer que cada raça é superior para o tipo de função que o espírito vem a desempenhar na Terra. Ela desaparecerá quando aquele gênero de espíritos não mais precisar ou não mais puder vir para a Terra.

 

3ª)  O racista prega a segregação, porque não quer se misturar com raças inferiores; o Espiritismo prega a mistura e a união, porque, grandes e pequenos têm responsabilidades comuns uns com os outros. E se o racista quer fazer a segregação mesmo assim, não importa, pois Deus pode fazer espíritos inferiores nascerem no seio de suas próprias famílias e, portanto, é inútil a segregação sob esse ponto de vista, além de ser hediondo sob o ponto de vista social.

 

4ª) O Espiritismo é absolutamente contra os preconceitos. Isso pode ser comprovado em inúmeras partes dos Livros dos Espíritos, que deixa evidente as ideias de amor, fraternidade e benevolência com todos, independe de cor, raça, etnia, religião, sexo ou posição social. O Espiritismo defende que as portas das oportunidades e dos direitos devem ser abertas a todos. Ele só diz que alguns não têm, por exemplo, o dom da música, enquanto outros têm. Mas se aquele que não tem o dom da música quiser ser músico mesmo assim, deve sempre lhe ser concedida a oportunidade de tentar. Se conseguir passar por todas as etapas que pelo menos consagram um músico mediano, que ele o seja. Já o racista nega oportunidades de emprego e concorrência justa àqueles que consideram inferiores, sem saber se ele seria apto ou não para o cargo. Isso sim é pré-conceito.

 

5ª) Não existem gênios, pessoas medianas e indivíduos parvos. A estratificação da raça humana em classes é necessária para nossa melhor compreensão, mas não corresponde à realidade, pois o que existe é uma faixa contínua de habilidades, sem qualquer linha divisória clara.

 

6ª) Meus pequenos, se vocês fazem confusão com um ensinamento simples como esse escrito nas Obras Kardecistas, imagina então o que são capazes de fazer com os ensinamentos escritos em linguais mais complexas de comparações, como a Bíblia em suas inúmeras parábolas. E isso não é difícil de imaginar, pois todos nos recordamos das inúmeras lutas e tiranias que aconteceram em nome dá fé apoiada em cima de interpretações incorretas das Escrituras Sagradas.

 

Aqui vos digo: Ascendam em pensamento e em espírito, pois somente assim será lançado luz divina em cima das dúvidas e das eloquências de pensamentos ilusórios e infrutíferos.

 

Aqui vos digo ainda: Os pequenos fazem conflitos entre empreendimentos cristãos genuínos e pesquisa científica, entre a fé e a razão. Já os grandes são convidados pela natureza a reconhecer seu Criador e a sondar seus mistérios, nas suas mais altas plenitudes celestiais, e serão inspirados pelo Altíssimo, como foi descrito há muito tempo pelo salmista: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos" (Salmo 19:1)

 

 

Observações Secundárias

 

1ª) Cuidado com as interpretações que vocês fazem. Allan Kardec não disse que Marte não tem satélite, vocês que interpretaram esse fato ao analisarem o livro A Gênese.

Allan Kardec descreveu um processo pelo qual os planetas conseguem ter satélites. Em cima desse processo ele disse CORRETAMENTE QUE O PLANETA MARTE NÃO DEU ORIGEM A NENHUM SATÉLITE.

O que temos no planeta de Marte são dois pequenos satélites, Fobos e Deimos, os quais são ASTERÓIDES CAPTURADOS.

 

2ª) Quando Allan Kardec diz que a estrelas Sírio é milhares de vezes maior que o sol, ele fala isso em sentido figurado para dar uma ideia de coisa bem grande. Ou seja, a estrela Sírio não é literalmente MILHÕES de vezes maior que o sol, mas sim é algumas vezes maior que o sol.

 

3ª) Quando Allan Kardec diz que Saturno só tem um Anel, ele diz isso com base em sua posição e condição de visão. Por tanta não podemos dizer que ele errou, pois temos que julgar de acordo com as condições de visão dele. Além disso, um cientista faz o melhor que pode, na época em que se encontra e com os recursos que tem em mãos.

 

4ª) Quando ele fala também que esse Anel de Saturno é formado pelo mesmo material que constitui o planeta, não se pode dizer também que ele errou, pois o que existe hoje em dia são teorias sobre o assunto.

 

5ª) Quem conhece o espiritismo sabe perfeitamente que os espíritos não podem revelar coisas que isentem o homem do trabalho e da busca pelo conhecimento. Por tanto, os espíritos não podem dizer, por exemplo, que o pote de ouro está ali ou aqui.

Outro fator importante que cabe resaltar aqui é que em casos como o de Allan Kardec, os espíritos eram como Doutores orientando um aluno a escrever uma tese. Portanto, não é o papel dos espíritos escreverem a tese, mas sim é aquela de um educador, cuja experiência, mais amadurecida, ele compartilha com o orientando, num processo conjunto de construção de conhecimento. Duas partes interagindo, num processo de diálogo, respeitando-se a autonomia e a personalidade de cada uma das partes. O orientador não é nem pai, nem tutor, nem advogado de defesa, nem analista, mas também não é feitor, coronel ou coisa que o valha. Ele é um educador, estabelecendo com seu orientando uma relação educativa, com tudo o que isso significa no plano da elaboração da tese.

 

6ª) Todos os livros de ordem divina devem ser lidos com base no seu contexto histórico, e deve-se extrair deles as essências dos ensinamentos divino e aplicá-las a realidade social, cultural, científica e moral da humanidade.

Com o passar do tempo surgirão novos livros que irão complementar ou atualizar, ou fornecerem um entendimento melhor para esses livros de ordem divina, seja em qual for a religião.

 

7ª) Já com relação as notas de rodapé dos livros Kardecistas, eu digo que elas têm que ser feitas com bastante cautela, pois suponhamos que certo grupo ache que o Bóson de Higgs é o Fluido Universal, e proponha a mudança do nome Fluido Universal para Partícula de Deus, e coloque isso como nota de rodapé. Isso seria um erro muito grande e grosseiro, pois o Bóson de Higgs ou Partícula de Deus está muito longe de ser o Fluido Universal.

 

8ª) Existem duas linhas de conhecimento científico:

-a linha do ceticismo científico, que vê somente a lógica e as evidências empíricas como importantes; e

- a linha da razão científica, que não vê somente a lógica e as evidências empíricas como importantes, mas também as percepções delas e da vida.

Os livros Kardecistas se enquadram no conhecimento científico da razão científica, por tanto esses livros têm sim valor científico.

 

9ª) Existe um equivoco por parte de muitas pessoas que acham que conhecimento científico é somente aquele que pode ser provado e reproduzido em laboratório.

Essa tese equivocada é fruto do não entendimento de que cada ciência exige métodos científicos diferentes para estudar os fenômenos das suas áreas. Isso faz com que nem sempre seja possível ou viável reproduzir o fenômeno estudado em laboratório.

Exemplo disso são os cientistas das disciplinas de humanas, que não podem (ou não seria viável) reproduzir em um laboratório a Segunda Grande Guerra Mundial para poderem estudar, analisar e fazer testes com ela. Porém, isso não significa que eles não possam gerar conhecimento cientifico.

Para poderem gerar conhecimento científico eles empregam métodos científicos que são propícios aos estudos dos casos que tratam as ciências deles. Esses métodos científicos seguem o mesmo rigor dos métodos científicos das outras ciências. Todas elas estão sujeitas a mudanças e revisão de paradigmas. Seus métodos buscam, na medida do possível, respeitar a necessidade dos fenômenos estudados, pois para poder conhecer a realidade de um objeto ou fenômeno é necessário que os métodos sejam impostos pelo objeto ou pelo fenômeno. Isso significa dizer também que os métodos têm que atender acima de tudo as necessidades do objeto ou do fenômeno estudado.

Posto isso, digo que nem todo conhecimento científico pode ser reproduzido em laboratório.

No caso do Espiritismo, não é diferente. Ele é uma ciência e tem seus métodos científicos que são adequados para estudar os fenômenos espíritas. Além disso, os fenômenos espíritas não podem ou não são viáveis serem reproduzidos em laboratórios. 

 

10ª) A prova científica, por si só, não tem o poder de comprovar nada, tudo que ela pode fazer é refutar e, mesmo assim, provisória e circunstancialmente um fato ou um fenômeno estudado.

 

11ª) Existem pessoas que acham que têm o monopólio de Deus, da Ciência e do Saber. No fundo, essas pessoas não passam de crianças tolas que querem vê o mundo somente com seus próprios olhos.

 

12ª) Texto de reflexão:

Durante uma grande enchente, um homem muito religioso, porem fanático, não sai de casa de forma alguma. Quando a água chegou a seus pés, um senhor numa canoa passou e o convidou para embarcar, e a resposta foi:

- Não, obrigado. Deus vai me salvar.

Quando a água já estava na cintura, vieram dois jovens num barco oferecendo ajuda. E a resposta foi a mesma:

- Não quero. Deus vai me salvar.

Quando a água ia chegando ao pescoço, passou um helicóptero resgatando as últimas pessoas, e alguém gritou para que o homem subisse na corda para salvar a vida. E mais uma vez o teimoso respondeu:

- Já disse que não quero. Deus vai me salvar.

Mas a água subiu e o homem se afogou. Chegou ao céu e foi logo reclamando com Deus:

- Puxa... eu confiava no Senhor. Por que me deixou morrer?

E Deus respondeu:

- Meu filho, mandei-lhe uma canoa, um barco e um helicóptero... O que mais você queria que eu fizesse?

 

Moral da história: Deus já te enviou o socorro resta as pessoas enxergarem.

 

 

*** O autor não se responsabiliza por más interpretações, leituras tendenciosas, generalizações indevidas ou distorções intencionais que possam ser feitas sob quaisquer alegações, e nem tampouco por más utilizações desse conhecimento. Aqueles que o distorcerem ou o utilizarem indevidamente, terão que responder sozinhos por seus atos. ***