Satélite geoestacionário brasileiro SGDC e Internet
O satélite geoestacionário brasileiro batizado de SGDC — o primeiro de alta capacidade a cobrir todo o território na banda Ka — chegou ao espaço em maio de 2017 com as missões bem definidas de centralizar as comunicações das Forças Armadas (a faixa de frequência conhecida como banda X), o que fortalece a soberania nacional, e também de levar banda larga a áreas remotas onde a fibra ótica não chega (banda Ka).
O problema é que o SGDC, que se encontra em operação desde julho de 2018, apesar de estar com 100% dos seus feixes ativados, ainda não oferece conexão a todos os pontos previstos para receber o serviço. Existe um imbróglio em torno do acordo firmado entre Telebras e Viasat para exploração do SGDC.
Hoje 700 mil estudantes de escolas públicas, predominantemente rurais, estão conectados — a meta do programa é de aproximadamente 2,5 milhões de alunos. Para isso, “até o final do ano de 2018 a previsão era de ter 15 mil pontos [conectados] ou mais”, segundo o diretor Comercial da Telebras Helcio Vieira Junior.
A cada dia que o satélite fica parado, ele dá R$ 800 mil de prejuízo à Telebras. E, ainda hoje, o panorama não se resolveu por completo. Enquanto acumula prejuízo, o equipamento vê seu tempo de vida útil, correr sem que cumpra integralmente o papel de entregar internet de qualidade para quem não tem acesso a isso.
Hoje, no ano de 2020, ele leva internet somente a 0,1% dos pontos planejados.
A PGR também afirma que o edital de licitação da Telebras previa o leilão em lotes, de forma setorizada, para contemplar empresas do ramo de telecomunicações. Porém, a “contratação posterior foi feita de forma direta e com a entrega da totalidade da banda civil entre a empresa Viasat e a Telebras”, divulgou o PGR em nota. “A outorga de 100% da operacionalização da banda de responsabilidade da estatal causa perplexidade e gera dúvidas acerca de possíveis privilégios ao particular, tratamento desigual entre os interessados e prejuízo ao erário".
No final das contas, o contrato iria render R$ 202,9 milhões para a Telebras e R$ 310,8 milhões para a Viasat.
Agora suponhamos que Brasil e Paraguai comecem uma briga judicial pela energia de ITAIPU! É VIÁVEL DEIXAR A USINA PARADA SEM FORNECER ENERGIA PARA O BRASIL E PARA O PARAGUAI? A RESPOSTA É NÃO. É MELHOR DIVIDIR ISSO PARA VARIAS EMPRESAS E MAIS A TELEBRAS, SEM DÚVIDA.
MAS A QUESTÃO AQUI É ENQUANTO A BRIGA JUDICIAL CONTINUA TEMPORARIAMENTE VAI TER QUE ABRIR COM URGÊNCIA UMA EDITAL DE LICITAÇÃO PARA EMPRESAS USAR ESSE SATÉLITE E OFERECER A INTERNET DELE TEMPORARIAMENTE ATÉ ESSA QUESTÃO JUDICIAL SE RESOLVER.
Observação:
1ª) As Empresas de Telefonia Celular como, OI, TIM, CLARO, VIVO junto com a TELEBRAS e ANATEL, já tem toda a capacidade disponível em suas Torres, Equipamentos e Normais Fiscalizadoras disponíveis em varias partes remotas do país , podendo ainda fazer extensões e adaptações com facilidade de tudo isso . Outras empresas terão que enfrentar burocracia, licencias ambientais e outros empecilhos mais, o que prejudicará o tempo de vida útil do satélite. As empresas citadas de telefonia móvel são a maior saída para juntas levarem a internet banda larga desse satélite para qualquer lugar do país com facilidade e baixo custo de implantação de infraestrutura e em curto espaço de tempo.
2ª) Falta por parte do Governo um projeto tecnológico envolvendo iniciativa pública e privada de como expandir a banda larga para todos os municípios do Brasil.
Observações sobre o Programa Espacial Brasileiro
1ª) Um Exemplo de promoção de participação de pesquisadores do Brasil no Programa Espacial Brasileiro: Todo Centro Acadêmico que tiver cursos nas áreas de Ciências Espaciais ou de Engenharia Espacial ou Engenharia Aeronáutica, pode a Agência Espacial Brasileiro ter parceria com esses Centros para o Desenvolvimento de Pesquisas Espaciais. Lembrando que, a Corrida Espacial Americana foi feita dessa forma, integrando as redes de conhecimentos e de meio tecnológicos.
Um exemplo recente: NASA fez parceria com universidades no desenvolvimento de mini naves, chamadas de 'SmallSats', que servirão como comunicação e sistema de navegação para as missões do programa Artemis, que pretende levar astronautas à Lua e Marte.
Tem que envolver os Centros Acadêmicos e de Pesquisas e Empresas com o Programa Espacial Brasileiro.
Montar Comitês Científicos que cuidem do desenvolvimento tecnológicos que precisa o Programa Espacial Brasileiro.
2ª) Tentar colocar os eletropirotécnicos do sistema de ignição dos motores somente depois de realizado a maioria dos testes elétricos e de influência de cargas e outras coisas mais que poderiam atingir os eletropirotécnicos e acionar os propulsores dos foguetes. Uma vez eles colocados acabam os testes. ISSO REDUZ O RISCO DE EXPLOSÃO ACIDENTAL. EXEMPLO: ARMA SEM MUNIÇÃO PARA TESTE E MANUSEIO.
Outra solução para esse caso é somente abastecer com combustivel o foguete quando todos os testes já tiverem sido realizados.
3ª) As matérias-primas para construir um foguete eram apenas 3% do preço de venda. Ao aplicar a integração vertical, ao produzir cerca de 85% do hardware de lançamento interno e com uma abordagem modular da engenharia de software, a SpaceX poderia reduzir o preço de lançamento em dez vezes. Até agora eles mandaram o foguete 3 vezes mais barato do que a NASA. Isso é um exemplo para o Brasil, que deve procurar reunir equipes de desenvolvedores e cada equipe cuidar do desenvolvimento mais barato de lançamento de foguete Brasileiro, uma vez que o Brasil não investe muito e não tem condições de arcar com investimentos tão altos para a ciência de aeroespacial. Se o Brasil quiser que essa ciência sobreviva no país, devem fazer isso, reúnam equipes e orientem cada equipe a desenvolver o barateamento dessas ciências e tecnologia.
4ª) Os Estados Unidos tentaram impedir a criação de foguetes espaciais pelo Brasil, de acordo com o WikiLeaks, em 2011. A restrição dos Estados Unidos está registrada em um telegrama que o Departamento de Estado enviou à sua embaixada em Brasília, em janeiro de 2009, onde escreve: "Não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil....”
Nessa área é difícil ter apoio , por está razão deve o Brasil, por meios dos seus órgão, saber como fazer as parcerias, e treinamentos continuou de suas equipes dentro e fora do Brasil, e participar de programas de parcerias espaciais em Satélite e Foguetes Espaciais de outros países.
Programa Espacial Brasileiro - Parceria Brasil e Ucrânia.pdf (230121)
5ª) Seria interessante o Brasil acrescentar o nome MACHADO ao Centro de Lançamento Alcântara, ficando CENTRO DE LANÇAMENTO ALCÂNTARA MACHADO. Isso faz ter mais vigor na pronuncia o nome.
6ª) Um dos grandes problemas do desenvolvimento tecnológico aeroespacial do Brasil está situado nos entraves burocrático que não acompanha o desenvolvimento tecnológico. Um exemplo, antigamente as peças do sistema aeroespacial era compradas por pregões eletrônicos, o que demorava muito e quando dava problema e tinha que fazer um novo pregão, o desenvolvimento tecnológico não saia do papel praticamente. Esses valores repassados devem passar por auditoria anual de prestação de contas, para evitar passar por entraves burocráticos administração que não são compatível com a dinâmica tecnológica. Liberdade financeira e de contratar recursos humanos capazes de realizar o processo é o que é necessário.
7ª) Outro Braço do Programa Espacial Brasileiro deve ser uma Divisão da Embraer composta por técnicos e cientistas do CTA/ITA e INPE visando a produção tecnológica Aeroespacial como Foguetes Espaciais, Satélites, Sondas Espaciais e Veículos de Explorações e insumos e componentes espaciais, em parceria com outras empresas.
8ª) O Brasil depende também a aplicação anual de quase 500 milhões de reais anuais no Programa Espacial Brasileiro, desvinculando esse dinheiro do Ministério de Ciência e Tecnologia e sendo obtido por lei especifica (Foi assim que todos os países que desenvolverem sua Ciência Espacial FIZERAM). Exemplo, somente a taxação das grandes fortunas no Brasil renderia mais de 100 bilhões anuais. É importante lembrar que a cada 1 real aplicado em um programa espacial, ele gera 10 reais de retorno para a economia. Pois a áreas espaciais tem varias aplicações para retorno e vários setores da economia.
Detalhe: Para termos um verdadeiro Programa Espacial Brasileiro é preciso combinar vontade política, pensamento estratégico e o devido funcionamento das instituições que o compõem. Basicamente, precisa garantir por meio de lei o seu orçamento. E delinear seu plano estratégico de desenvolvimento. Para se ter uma ideia de investimento, a Argentina estava investido 10 vezes mais do que o Brasil no seu Programa Espacial.
9ª) É importante para o Brasil por inúmeras questões, que seja alugado a base de Alcântara Machado para que outros países e empresas particulares possam lançar Foguetes Espaciais, Satélites e Sondas por essa base, que está bem localizada ( a base é considerada uma das melhores do mundo pela sua localização geográfica) que representa uma economia enorme de combustível espacial para qualquer lançamento, e melhor ponto de saída para o Espaço.
Vale lembrar que o mercado aeroespacial gira muito dinheiro em cima das áreas de serviços onde feito lançamentos, por isso é interessante para o Brasil também.
Vantagens de Lançamento pelo Centro de Lançamento de Alcântara:
Vantagens de Lançamento pelo Centro de Lançamento de Alcântara.pdf (417587)
Algumas Tecnologias que usamos no dia a dia que foram descobertas pela Ciência Espacial:
Tecnologias que usamos no dia a dia que foram descobertas pela Ciência Espacial.pdf (451656)
Produtos e Serviços Espaciais que podem ser desenvolvidos com Agência Espacial Brasileira
Observação sobre o CNPq
CNPq é um braço muito antigo da Ciência Brasileira e um dos mais capacitados e eficientes da América Latina. Existe uma alusão que o mesmo se resumi apenas que fornecer meras bolsas de estudos em áreas da ciência. Por está razão cabe aqui dizer qual missão dele:
Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.
O CNPq é próprio Ministério de Ciência e Tecnologia. CNPq é o Pai do Ministério. Por isso ele é mais do que um braço do Ministério, mas sim o próprio corpo do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O dinheiro dele devem vim das Industriais, Usinas, Mineradoras, Fábricas e Empresas por meio de uma lei especifica, que permita essa arrecadação prover o CNPq e o mesmo cumprir sua missão e desenvolver o Brasil.
O CNPq necessita ainda de um Conselho Diretivo composto cientistas e pesquisadores das diversas áreas do Saber. Esse Conselho Diretivo é o órgão responsável pela gestão, planeamento, coordenação e avaliação da atividade do CNPq, bem como pela direção dos respectivos serviços e politicas de fomento da ciência , pesquisa e tecnologia no Brasil, em conformidade com a lei e com as orientações governamentais.
Detalhe Importante: Todas Autarquias de Pesquisas e Culturais devem ter seus representantes de Diretor Chefe escolhidos por meio de votação e indicado o mais votado para ser nomeado ao cargo. Uma vez que a Autonomia Universitária se extende a estas Autarquias. Artigo 207 Federal:
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. (Autarquias de Pesquisas)